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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

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Livro digital ameaça mercado editorial tradicional

Solução seria investimento em serviços referentes a assinaturas e outras formas de exploração de conteúdo


São Paulo - O investimento não só na compra e venda de livros, mas em oferecer serviços relacionados ao conteúdo foi uma das soluções encontradas pela indústria editorial em resposta ao avanço do livro digital entre os consumidores. Em estudo realizado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, o pesquisador Lemilson José Cavalcanti de Almeida preocupou-se em observar os impactos sofridos pelo sistema de propriedade intelectual com a inserção dos livros digitais no mercado editorial. A pesquisa de mestrado teve a orientação do professor José Augusto Giesbrecht da Silveira.

Para o estudo, o administrador realizou um levantamento histórico sobre políticas de propriedade intelectual na França, Inglaterra, EUA e Brasil. Além disso, buscou entender porque as editoras atuais tem investido na oferta de livros digitais, se é a política de copyright que mantém seus rendimentos.
Segundo Almeida, a digitalização de publicações permite o compartilhamento em redes sociais e torna difícil o controle da difusão das obras com direitos. Assim, um dos caminhos encontrados pelo mercado editorial é transformar o livro em um serviço, não mais um produto. “A oferta de serviços torna possível ‘vender’ o conteúdo intelectual sem a coerção da proteção jurídica do copyright” diz o pesquisador.
Perspectiva histórica
No levantamento histórico realizado, o autor deparou-se com assimetrias nas legislações referentes à propriedade intelectual. As primeiras editoras surgiram na Inglaterra, a partir de associações de livreiros e editores. Estes compravam o direito de uma obra e reproduziam-na a fim de receber os rendimentos das vendas. Dai surgiu o conceito de copyright, o qual entende-se como o direito adquirido para exploração comercial de uma obra.
Na França, atribuiu-se às obras o direito moral do seu autor, que é inalienável. Ou seja, ainda que sejam negociados os direitos de reprodução do livro, o autor sempre terá um vínculo com os rendimentos de venda. Ao debater direitos de propriedade intelectual, os franceses separavam direito de venda do direito de autor, dando prioridade ao autor. Essa concepção influenciou a regulamentação brasileira.
No entanto, Almeida diz que não é adequado admitir que certa regulação é melhor, pois cada país adota regulação mais alinhada ao consenso de sua população. Em uma primeira leitura, é possível considerar que o processo francês poderia ser mais justo com os escritores, ou com a sociedade, por garantir que o acesso a uma leitura não ficaria atrelado a interesses financeiros. No entanto, a publicação de livros, neste país, estava relacionada ao patrocínio ligado a particulares, portanto o conteúdo que não correspondesse a certas expectativas pessoais ficaria sem financiamento.
Já nos EUA, a fim de equilibrar o livre-comércio e o bem estar social, algumas obras protegidas por copyright poderiam ser utilizadas dependendo da necessidade, num conceito chamado fair use (uso justo). “O limite imposto pelo fair use serviu para proteger o domínio público em oposição ao domínio privado com o intuito de promover a educação” diz Almeida. No contexto do fair use, a duração do copyright nos EUA era menor que na Inglaterra, por exemplo.
Diante os conflitos entre as editoras e a legislação dos países, viu-se a necessidade de criar regras internacionais para a venda de obras, o que originou, no século 19, a Convenção da União de Berna. A influência nas discussões era, principalmente, francesa, e por isso, os EUA e a Inglaterra só aceitaram participar das discussões no final do século 20. Só em 1988, em uma das convenções, os EUA reconheceram o aplicação do copyright conforme o entendimento francês.
Essa tentativa de alinhar os países quanto aos interesses editoriais de publicação criou algumas falhas em relação ao registro de autoria, que se fazem notar agora, na expansão das publicações digitais. Segundo Almeida, na definição para registro autoral, a insenção da necessidade de registro de um obra para considerar sua autoria permitiu o surgimento de obras órfãs, ou seja, sem autor e, portanto, expostas a desentendimentos do controle de reprodução.
Almeida também realizou entrevistas com 2.300 leitores em São Paulo a fim de avaliar a propensão destes a utilização dos livros digitais, e percebeu que o uso do livro digital ainda depende da mudança de hábito da população. “A organização do mercado se faz também pelo âmbito social, ainda que envolva as instituições privadas” diz o autor.
A resposta talvez seja encontrar formas de negócio que se tornem independentes dos questionamentos impostos pelo copyright. “Observamos que os grandes grupos editoriais estão se tornando grandes grupos na indústria de Educação e Tecnologia” diz Almeida, e cita a Amazon, que oferece não só livros digitais para compra, mas também a assinatura do acervo de livros para leitura online.
Para o autor, a produção literária não sofre influencia do argumento da doutrina capitalista de que a produção só é estimulada se houver lucro. “A criação artística tem impulso mesmo sem copyright” diz Almeida. Além disso, ele acredita na adaptação e evolução da produção editorial, mesmo num cenário de queda das vendas. “A indústria editorial já demonstrou ao longo de cinco séculos que é um setor resiliente. A adaptação é custosa, mas o setor certamente irá se reposicionar na nova ordem.”
Fonte da Notícia: http://exame.abril.com.br/

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Feira de livros de Frankfurt terá edição no Brasil a partir de 2013

O anúncio da nova feira foi feito na quarta-feira, em São Paulo, por Jurgen Boos, presidente, e Marifé Boix García, vice-presidente da Feira de Frankfurt.



São Paulo - Durante dois anos, a Frankfurter Buchmesse, empresa responsável pela organização da maior feira de livros do mundo - a de Frankfurt - e de conferências em diversos países, estudou o mercado brasileiro para ver se seria viável a realização de uma feira aqui.
A ideia não era repetir o modelo alemão, já que o evento, lá, é exclusivamente voltado a profissionais do mercado editorial internacional e aborda todos os aspectos da indústria do livro. Tampouco queria fazer algo como as bienais, cujos objetivos são, basicamente, venda de livros e apresentação do mundo literário para crianças e jovens.
O objetivo era promover o debate entre profissionais da educação do mercado editorial e de empresas de tecnologia. Foi criada, então, a Contec Brasil - Conferência Internacional de Tecnologia Cultura e Alfabetização, realizada gratuitamente entre terça e quarta, no Auditório do Ibirapuera. 
O projeto será ampliado em 2013 e o modelo estará mais próximo do idealizado pelos alemães. A Contec continua no programa, e será realizada paralelamente a uma sonhada feira, que, assim como as conferências, será focada no livro e na educação.
São esperados expositores brasileiros e estrangeiros nas áreas educacional e editorial - sobretudo de livros infantis e juvenis desenvolvedores de jogos, fornecedores na área de tecnologia, empresas especializadas em crossmedia e em licenciamento de produtos, entre outros. O anúncio da nova feira foi feito na quarta-feira, em São Paulo, por Jurgen Boos, presidente, e Marifé Boix García, vice-presidente da Feira de Frankfurt. 
Os dois alertam que não se trata de fazer uma versão menor da tradicional feira alemã - a edição deste ano será entre os dias 10 e 14 de outubro. "Não se pode copiar ou fazer uma mini-Frankfurt por causa de seu tamanho e de sua abrangência", diz Boos.
A feira ocupa uma área equivalente a 14 campos de futebol, recebe 280 mil profissionais de 129 países e chega a ter pavilhões inteiros dedicados a livros de artes, de gastronomia, de turismo, etc. É lá que as editoras vendem e compram os direitos dos livros que serão publicados internacionalmente nos meses seguintes.
De acordo com Marifé García, são esperados no evento brasileiro editores, professores, bibliotecários, livreiros, funcionários do governo e quem mais se interessar pela causa. Assim como em Frankfurt, haverá os chamados Hot Spots, espaço oferecido para que os expositores debatam assuntos relacionados a seus produtos.
Fonte da Notícia: http://www.d24am.com/

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Vendas de livros devem crescer 14% em 2012, prevê Ibope



A compra  de livros e publicações impressas deve movimentar R$ 8,23 bilhões em 2012 no país. O valor representa um aumento de 14,5% sobre a receita registrada em 2011.

Na média, isso significa que cada brasileiro gasta R$ 50,46 na compra de livros, revistas e jornais em um ano.

As previsões foram feitas pelo Pixis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do instituto Ibope Inteligência.

Segundo o levantamento, é a classe B quem está liderando a leitura --o segmento representa 24,4% dos domicílios do país, mas responde por 51,5% dos gastos com livros.

A classe A, embora esteja em apenas 2,6% dos domicílios, responde por outros 20,7%.

Praticamente o oposto, o consumo vindo das classes D e E fica na faixa de apenas 3,7% do total, embora representem 20,5% dos domicílios.

A classe C, maioria no país, responde por 52,3% dos domicílios e por 23,7% dos gastos com produtos editoriais.

Na distribuição por região, o Sudeste lidera, com 54,7% das compras e uma média de gasto acima da faixa nacional, de R$ 59,60 ao ano por pessoa.

É seguida pela região Sul, onde as pessoas gastam em média R$ 56,50 com livros ao ano e respondem por 16,1% do mercado nacional.

Na outra ponta estão os nordestinos, que gastam R$ 32,83 ao ano e levam 15,7% do mercado, e os nortistas, com média de R$ 35,54 e participação de apenas 5,1%.

No Centro-Oeste, onde estão 8,3% das vendas de produtos editoriais do país, a média de gasto anual por pessoa é de R$ 53,61.

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Baixo número de leitores justifica projetos do MinC



São Paulo – A notícia de que quase a metade dos brasileiros nunca teve acesso à leitura é vista com preocupação pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e segundo ela, é o que motiva o governo a intensificar os trabalhos e campanhas de incentivo à leitura. Ana explicou hoje (9), depois de participar da abertura da 22ª Bienal do Livro em São Paulo, que esta realidade está presente em locais mais distantes das grandes cidade ou nas periferias, por isso estão sendo levados a essas áreas projetos que visam estimular a leitura.
“No Plano Nacional do Livro e Leitura investimos este ano R$ 373 milhões na criação de bibliotecas, no circuito de feiras de livros, campanhas, na compra de acervo para doar para bibliotecas, procurando dar um atrativo a mais com bibliotecas modernas e interativas. Queremos que a garotada não se sinta inibida de entrar [nas bibliotecas]. Estará entrando em um espaço moderno, gostoso”, disse a ministra.
Ana explicou que a ideia é estimular a leitura não só do livro didático e da matéria da escola, mas criar o hábito de ler todos os tipos de literatura e aprender a viajar com as letras. “Essa leitura é uma extensão do trabalho da educação”. Ela citou um dos programas do governo que visa levar a leitura a áreas onde a ler não é um hábito familiar e explicou que agentes de leitura atuam em localidades de todo o Brasil para mudar essa realidade.
“Eles [os agentes de leitura] ganham um kit com bicicleta, livros e mochila e vão nas comunidades no Brasil afora visitando as casas, emprestam livros e voltam depois de 20 dias. Aí juntam a vizinhança para discutir o que foi lido. Estamos levando isso para as escolas rurais também, para trabalhar o livro pelo prazer do livro, para sair do leitor funcional que lê e não absorve o que leu”, disse.
Mercado em crescimento
A presidente da Câmara Brasileira do Livro, Karine Pansa, disse que o fato de só metade da população ter acesso a livros transforma o mercado editorial brasileiro em algo com extremo potencial de crescimento. Em 2011, o mercado cresceu 9,8% na produção e venda de livros, registrando quedas consecutivas no preço dos exemplares de 2004 a 2011, chegando a 45%. “De acordo com uma pesquisa que temos, quanto maior a renda, maior o consumo de bens culturais, incluindo o livro”.
Para Karine, quanto mais letrado e institucionalizado o conhecimento, maior vai ser o consumo de livros e, assim, o preço será adequado à classe social do cidadão. Karine diz que o povo brasileiro ainda tem possibilidade de aumentar o hábito de leitura. “Ainda há 98 milhões de habitantes no país que não leem. Os programas do governo são muito bem-vindos, mas não são suficientes para estimular a leitura. Precisamos nos unir com a iniciativa privada e com a sociedade civil para que seja um conjunto de ações que farão o hábito da leitura ser melhorado”.
Karine reforçou a importância do papel do professor no estímulo à leitura para crianças e adolescentes que não estão acostumados a ver os pais lendo. “Se o aluno tem um professor leitor, ele vai estimular os estudantes até que eles descubram um gênero que gostam de ler e possam se tornar leitores. Os pais e o professor têm papel fundamental nisso”, disse.
Fonte da Notícia: http://www.jb.com.br/

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

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Ziraldo é atração da Bienal do Livro


Nos mais de 30 anos em que frequenta a Bienal do Livro de São Paulo, o escritor Ziraldo já presenciou os mais diversos modismos editoriais: esoterismo, autoajuda, padres-escritores, romances históricos, séries de vampiros, anjos ou de crianças e adolescentes que têm de lidar com o fato de não serem nada populares na escola. Viu Paulo Coelho, Lair Ribeiro, Dan Brown, Stephanie Meyer e padre Marcelo Rossi chegarem ao topo das listas de mais vendidos, e, em alguns casos, sumirem. E não saiu de moda.

Ziraldo, 8 milhões de livros vendidos em 32 anos, é o que o mercado editorial chama de autor long-seller. A concorrência, é certo, aumentou nesses anos todos, e se hoje ele não vende mais as quantidades que vendia no lançamento de "O Menino Maluquinho", em 1980, quando novas impressões da obra saíam direto da gráfica para a feira para darem conta da procura diária, suas sessões de autógrafos continuam sendo das mais concorridas da Bienal. Em 2010, assinou 1820 livros comprados durante a feira no estande da Melhoramentos; isso, sem contar os volumes que as crianças levam de casa ou os quadrinhos da editora Globo, que não divulga números.

Na edição que começa nesta quinta e segue até o dia 19, a tradição deverá ser mantida. Já estão programados sete encontros com o escritor no estande das suas duas editoras. Ele lança "O Grande Livro das Tias", que reúne três obras já lançadas por ele sobre "o maior amigo do homem enquanto menino": "Tantas Tias", "Tia Nota Dez" e "Tia, Te Amo". Autografa também "Os Meninos de Marte", quinto volume da série "Os Meninos do Espaço", que Ziraldo criou para enganar a morte. Inventou de escrever 10 títulos para essa série e tem saído um por ano. "Já garanti mais cinco anos e até os 85 eu vou", brinca o escritor, que completa 80 anos em 14 de outubro. Outros dois volumes dessa obra já estão na cabeça do escritor: do menino de Vênus e de Saturno. "Eu não sabia que Saturno era um planeta tão confuso e complicado, mas agora já entendi." Na Bienal, vai autografar ainda o aplicativo para iPad "As Grandes Histórias do Menino Maluquinho - Ele é o Cara", lançado pela Globo em 2012, mas nunca autografado em São Paulo.

Ziraldo está trabalhando em outros tantos projetos. Quer montar uma exposição no Rio com desenhos que fez de "mulheres bonitas" e não para de escrever e ilustrar. Para o aniversário, em outubro, a Globo, que concentra os títulos dele em HQ, lança "Os Zeróis", com desenhos dele inspirados em comics americanos, em fotografias famosas e em quadros de pintores como Picasso e Dalí. Estão previstos, ainda, novos álbuns para os personagens Julieta e Menino Maluquinho.

E ele está empenhado em terminar de ilustrar "O Reizinho do Castelo Perdido", que faz parte do projeto que já lançou um livro, "O Maior Anão do Mundo", escrito por Ziraldo e ilustrado por Mauricio de Sousa, e que prevê a inversão dos papéis agora. "O Mauricio demorou a me mandar a história dele e ela tem muito súdito, muito castelo e eu tenho muita preguiça de desenhar castelo, mas está ficando bonitinho. É uma mão de obra danada", confessa. Ele conta que o colega pregou uma peça nele ao escrever um enredo tão rico, mas garantiu que termina para o Natal, ou para a Bienal do Rio, em 2013. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

NA TRILHA DE ZIRALDO
O escritor Ziraldo é presença garantida nos dois fins de semana da Bienal e autografa livros impressos e e-book

Dia 11
15h30 - Melhoramentos*

Dia 12
11h às 12h - Globo**
15h30 - Melhoramentos

Dia 18
11h às 12h - Globo
15h30 - Melhoramentos

Dia 19
11 horas - Melhoramentos
15h às 16h - Globo
*RUA G40
**RUA F30

22ª BIENAL DO LIVRO
Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1.209). De 9 a 19. R$ 12. www.bienaldolivrosp.com.br

Fonte da Notícia: http://www.dgabc.com.br

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Bienal do livro de SP terá lançamentos de escritores de MS



Amanhã, dia 9, começa oficialmente a maior temporada brasileira do livro. A 22ª Bienal Internacional do Livro, segue até o dia 19 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Mato Grosso do Sul estará presente sendo representado pela Editora Alvorada, que estará com um estande especialmente para divulgar seus escritores. 

Serão mais de 50 títulos de Mato Grosso do Sul à disposição do público. Destes, 14 serão lançados no evento, sendo: nove livros, quatro jogos educativos e uma série contendo dez livrinhos. Durante os 11 dias a previsão é de receber aproximadamente 800 mil pessoas. 

Presença confirmada dos autores sul-mato-grossenses, Ariadne Cantú, que fará o lançamento da segunda edição de “Planeta dos Carecas”, “O Barato das Baratas” e “Série Sentimentos”; de Luiz Alfredo Magalhães com o livro “Fazendas de Mato Grosso do Sul”; o autor Gilberto Mattje, que fará sessão de autógrafos com o livro “Tosco”; Ester e Marly Leal, com o livro infantil “Musicando”; e Raquel Naveira com “Guto e os Bichinhos”, que contará com participação especial de Guto Naveira, filho e ilustrador do livro. 

Para Ariadne Cantú, é uma grande oportunidade participar da maior feira de livros do Brasil, e o melhor, representando o Estado. “A feira traz os melhores e maiores autores do mercado atual. É uma oportunidade ímpar para a divulgação dos livros. No ano passado a Alvorada se fez presente com meus livros na Bienal Internacional do livro do Rio de Janeiro e foi uma oportunidade preciosa, pois tive contato direto com os leitores. Creio que em São Paulo será ainda mais proveitoso, pois a editora contará com diversos lançamentos. Estou muito Feliz!”, ressaltou a escritora. 

A criançada terá ainda Contação de Histórias com a presença de Mirian Montanari, autora da coleção Lê-re-lê e Aprender Fazendo, também da Editora Alvorada. Será no dia 12 de agosto, das 15h às 16 horas (horário de Brasíia). Outro destaque na programação será a presença da Babá Encantada, novo personagem da Editora que estará presente, de agora em diante, em todas as publicações infantis.

Serviço: Os ingressos da Bienal já estão à venda por R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia), pelo site www.bienaldolivrosp.com.br ou em um dos pontos credenciados, como as livrarias Fnac de todo o Brasil. A Bienal será no Anhembi em São Paulo e a localização do estande da Editora Alvorada é no endereço I99. 


Programação Editora Alvorada



10/08: Tema do dia: Trânsito na Escola
Destaque: Kiko, Carlos, Agenda do Trânsito e Coletânea Educação Ambiental
12/08: Destaque: Coleção Le-re-le e Aprender Fazendo
15h às 16h: Contação de História e autógrafos - autora Mirian Montanari
Presença da Babá Encantada durante todo o dia
13/08 - Tema do Dia: Meu Mato Grosso do Sul
Destaques: “Para Encontrar o Azul eu Uso Pássaros”, “Araras da Cidade”, “Cheiros e Sabores de Mato Grosso do Sul” e “Fazendas”.
17h às 18h – Sessão de Autógrafo – Luiz Alfredo – (com deliciosas receitas Sul-mato-grossenses)
14/08: 
17 às 18h: Lançamento e autógrafo: Musicando – Ester e Marly Leal
Presença da Babá Encantada durante todo o dia 
15/08: “Leia e Eles Lerão”
10h às 11h: Presença da autora Raquel Naveira e ilustrador Guto Naveira – Lançamento de “Bichinhos de Guto”com direito a “Live Paint” (pintura ao vivo) 
14h às 15h: Contação de História e autógrafos – Ariadne Cantú – O Planeta dos Carecas
17h às 18h: Ariadne Cantú - Sessão de autógrafos “O Barato das Baratas” e “Série Sentimentos” 
Presença da Babá Encantada durante todo o dia
16/08: Tema do dia: BULLYING? Tô fora 
Destaque: “O Planeta dos Carecas” e “Tosco”
17/06:
15h às 16h: Bate-Papo com os jovens e sessão de autógrafo do livro Tosco – autor Gilberto Mattje 

Fonte da Notícia: http://www.msnoticias.com.br

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Brasil chega a 200 eventos literários em 2012



Às vésperas da 22ª Bienal do Livro de São Paulo, que vai de 9 a 19 de agosto, o país contabiliza oficialmente cerca de 200 festivais e feiras literárias, segundo calendário organizado pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN). Além de um levantamento, o calendário se propõe a facilitar apoio oficial a esses eventos, que podem receber R$ 100 mil (feiras grandes e médias) e R$ 50 mil (feiras pequenas) diretamente, ou apoios variados, por meio de editais de renúncia fiscal atrelados à Lei Rouanet, do Ministério da Cultura (MinC).
“Nestes momentos [durante festivais e feiras literárias], os meios de comunicação entrevistam escritores, falam sobre leitura, mostram a vida de leitores que transformaram suas vidas graças aos livros e à leitura. São momentos em que a sociedade para e presta a atenção. Ao mesmo tempo são oportunidades para aqueles que vivem de livros, vivem de literatura terem esse contato mais próximo. Uma e outra coisa são oportunidades para ajudar a fomentar a leitura na sociedade”, disse à Agência Brasil o presidente da FBN, Galeno Amorim.
Segundo Amorim, o foco principal da instituição está no apoio às atividades descentralizadas, nas periferias das grandes cidades e em cidades do interior.
Descentralização
A diversidade de feiras (eventos mais comerciais, com maior diversidade de títulos trazidos por livreiros e editoras) e de festivais (mais focados no desenvolvimento de um “gosto pela leitura, com maior participação de autores e discussão de temas e obras”) é hoje alvo de um esforço de ampliação pelo governo, que busca combater sua concentração no eixo Sul/Sudeste. Sem sucesso até o momento, como admite o coordenador-geral de Economia do Livro da FBN, Jorge Teles.
“Há uma carência muito grande que a gente percebeu no diálogo com as regiões, primeiro de que o próprio poder público local, em algumas cidades, valorize a cultura, o livro e a leitura. Várias das ações que nós gostaríamos de fazer não foram realizadas porque é um ano muito delicado para fazer estímulos junto ao poder local, por conta do período eleitoral”, explicou Teles, que afirmou que mesmo a preferência, no último edital, por projetos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste não foi suficiente para a descentralização esperada pela FBN, a exemplo de editais de outros setores culturais promovidos pelo MinC.
Segundo o gestor, deve ser levada em conta, ainda, a falta histórica de apoio do governo federal para feiras e festivais e a falta de equipes nos municípios que se dediquem a conhecer os canais de financiamento e preparar projetos para aproveitá-los. “Após o final do embargo eleitoral, nós apoiaremos novos festivais e há uma grande demanda de projetos para 2013. A gente está muito animado com isso, pois achamos que as regiões Norte e Nordeste vão fazer um trabalho muito interessante no próximo ano”, disse.
Grandes eventos, como a Bienal do Livro de São Paulo, tem papel relevante nesta política, ainda que tenham um efeito de centralização de mercados. “Para tornar o Brasil um país de leitores você vai trabalhar com criação, que é a parte dos escritores e vai trabalhar também com produção e difusão do livro. Isso tem o seu clímax nas grandes feiras de livro. A ideia é fazer com que o livro chegue mais perto do cidadão. Então nada melhor do que uma boa vitrine e as feiras são uma ótima vitrine. Nossa preocupação não é com o gigantismo, mas com a não existência de alternativas”, disse Teles.
Fonte da Notícia: http://www.jb.com.br

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Compra de livros cresce, mas pequenas livrarias, não

O consumo de livros pelos brasileiros cresceu 7,2% em 2011 em comparação a 2010

Pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgada na Câmara Brasileira do Livro (CBL) aponta que no ano de 2011 foram vendidos 470 milhões de livros no País. Isso representou um crescimento de 7,2% no total de exemplares comercializados em relação ao ano anterior. As editoras atingiram a casa dos R$ 4,837 bilhões em faturamento - um crescimento de 7,36% sobre 2010. 

Segundo dados da Associação Nacional das Livrarias (ANL), o Brasil tem cerca de 88,2 milhões de pessoas que leram um livro nos últimos três meses. Os dados mostram que o mercado como um todo está realmente aquecido, mas as livrarias não acompanham o mesmo ritmo. Elas fecharam o ano de 2011 com um aumento de faturamento de 5,26%, o que não chegou a recuperar a inflação do período, que foi de 6,5%. E o crescimento veio principalmente das grandes empresas do setor. As redes com mais de cinco lojas representavam 29,41% do mercado em 2010 e subiram para 34,88% em 2011. "E estão em plena expansão", conta o presidente da ANL, Ednilson Xavier. 

Vera Lúcia Souza, proprietária da Livraria BKS, com duas lojas no centro de São Paulo, acredita que o comercio de livros por grandes redes tem características que dificultam a vida das pequenas empresas. "Eles têm outros produtos, além dos títulos. Podem abaixar os preços e até vender ao valor de custo, embutindo isso em outras coisas, como televisores. E quem vende só livro não pode fazer o mesmo", afirma. 

A livreira, que está há 15 anos no mercado, conta que há sete anos resolveu segmentar o negócio na venda de livros de arquitetura, para competir com as grandes. Há um ano e meio, inaugurou uma loja na Vila Buarque, no centro de São Paulo. Com tudo isso, aumentou seu faturamento em 6% em 2011 em comparação ao ano anterior. "Sendo uma livraria especializada, conseguimos oferecer títulos e exclusividades que as grandes, por serem mais genéricas, não conseguem. É assim que sobrevivemos no mercado", diz. 

Vagner Chimenes, gerente da Capítulo 4, localizada no bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, afirma que as grandes são uma ameaça principalmente pela presença nos shopping centers. Para ele, a solução é apostar nas plataformas de comunicação e nas mídias sociais, visando conhecer melhor o público e criar interesse. Eventos, como palestras com autores ou encontros com contadores de histórias infantis, podem fazer das pequenas lojas um espaço mais visitado. 

Venda online
Para Alexandre Martins Fontes, diretor e proprietário da Livraria Martins Fontes, que conta com três livrarias em São Paulo, a venda online é uma opção para reforçar a presença física. "Geralmente, o cliente entra no site olha o que lhe agrada, mas vem buscar na loja. Não vejo isso como um grande problema", conta. 

Segundo Alexandre, o que deve preocupar o mercado livreiro não são as novas formas de venda, mas a falta de leitores. "É excelente que o brasileiro esteja lendo mais. Quanto mais gente vendendo e divulgando, melhor. Afinal, o temor deve estar na falta de consumo do nosso produto", pontua. 

E-books
Vera afirma que os e-books ainda têm uma presença muito pequena no País e, por isso, até o momento não os vê como um concorrente forte. "Acredito que eles podem atrair os jovens para a leitura, mas não são uma ameaça aos livros", diz. 

A chegada da Amazon.com ao Brasil, no entanto, deve trazer mais movimentação a esse mercado. A empresa americana deve iniciar as atividades no País ainda neste ano. Vagner acredita que o impacto dos e-books na venda dos livros tradicionais é uma realidade distante. "Em outros países, eles já estão há algum tempo no mercado e não diminuíram as vendas", avalia.

Fonte da Notícia:  http://invertia.terra.com.br


terça-feira, 7 de agosto de 2012

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Bienal do Livro de SP terá Cecily Von Ziegesar e Alejandro Zambra

Evento acontece em agosto no Pavilhão de Exposições do Anhembi.


A organização da 22ª Bienal do Livro de São Paulo anunciou na manhã desta terça-feira (31), em coletiva de imprensa num hotel paulistano, a programação do evento, que neste ano acontece de 9 a 19 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, e presta homenagem a Jorge Amado, Nelson Rodrigues e à Semana de de 22.


Como destaque, há um aumento considerável do número de expositores internacionais: 134 ao todo, o dobro da de 2010. O crescimento reforça o caráter "internacional" e indica o aumento do interesse da indústria estrangeira no mercado de livros do Brasil, observou na coletiva Juan Pablo De Vera, que preside a Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora da Bienal desde a edição passada. 

Dentre os escritores convidados da Bienal 2012, estão Cecily Von Ziegesar, autora dos livros da série "Gossip girl", e o autor chileno Alejandro Zambra, de "Bonsai", um dos nomes mais importantes da literatura latino-americana atual e que esteve recentemente na Festa Internacional do Livro de Paraty (Flip).


Eles estão na chamada "programação cultural" da Bienal, com debates e encontros que compõem um cardápio bastante variado e servem para atribuir "diversidade" ao evento, para usar um termo da preferência dos curadores. Assim, pelo "Salão de ideias", por exemplo, passarão desde o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso à ex-garota de programa Raquel Pacheco, conhecida como Bruna Surfistinha (veja abaixo os destaques da programação).



Estiveram presentes na coletiva os curadores desta edição – Antonio Carlos de Moraes Sartini, que é diretor-executivo do Museu da Língua Portuguesa, e os jornalistas Paulo Markum e Zeca Camargo –, além de Karine Pansa, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), responsável pela organização da Bienal, e Juan Pablo De Vera.



Já no princípio da coletiva, Karine Pansa destacou que a Bienal 2012 espera receber 800 mil visitantes. Ela falou ainda sobre o "crescimento" desta edição com relação à anterior. "Temos um crescimento de 37% no número de expositores, 18% na área ocupada, 33% referente à programação cultural e 44% nos valores investidos em vale-livro do professor e vale-livro", enumerou.



Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, a Bienal vai distribuir cartões correspondentes a R$ 10 cada um para 10 mil alunos e cartões correspondentes a R$ 50 para cinco mil professores, para que troquem por livros durante sua visita. Já a Secretaria Estadual de Educação vai dar cartões de R$ 10 cada para 20 mil alunos.



Com um investimento de R$ 32 milhões ao todo, destinado a atividades que não se limitam apenas à leitura, a Bienal tem, até o momento, 480 expositores confirmados – 346 nacionais e 134 internacionais. De acordo com De Vera, da Reed Exhibitions Alcantara Machado, chamou a atenção para este último dado. "O volume de crescimento de expositores foi de 100%, o que demonstra o interesse dessas empresas internacionais no Brasil", disse, chamando atenção para o caráter "internacional" do evento.



Homenagens
Nesta sua 22ª edição – cujo tema central é “Livros transformam o mundo, livros transformam pessoas” –, o evento presta três homenagens: a Jorge Amado (1912-2001) e Nelson Rodrigues (1912-1980), que completariam cem anos de idade justamente neste mês de agosto, e aos 90 anos da Semana de Arte de 22.

Eles serão lembrados em diversos debates na programação cultural, que se divide entre o "Salão de ideias" (com curadoria de Paulo Markum); "# Você + Quem = ?" (com programação voltada ao público jovem e com curadoria de Zeca Camargo); "Deu a louca nos livros" (voltado ao público infantil e com curadoria de Emanoel Araújo, diretor do Museu Afro Brasil); "Espaço professor" (com atividades de incentivo à "formação do professor-leitor"); "Cozinhando com palavras" (onde haverá um cozinha cenográfica); "Telas & Palcos" (que junta literatura, cinema e teatro, com curadoria de Rubens Ewald Filho); e "Livros & Cia" (dedicado ao mercado editorial).


À exceção deste último, quase todos terão seções para lembrar os homenagenados. No "Salão de ideias", por exemplo, Tom Zé fará leituras de Jorge Amado, que também será lembrado no "Cozinhando com palavras", com abordagem sobre a culinária associada ao escritor e sua obra.



Um tema bastante presente na coletiva desta terça, espécie de síntese proposta pelos curadores e pela presidente da CBL, foi a "diversidade" proposta pela Bienal Internacional do Livro 2012. "Acho que o espaço jovem ficou menos um espaço de simpósio, palestra, uma atitude passiva [do público e dos leitores]", apontou Zeca Camargo". "Vai ter uma característica bem bacana de multifunção, pode ter um show de música, um desfile de moda..."



Por fim, Karine Pansa lembrou que a CBL e a Biblioteca Nacional estão "fazendo trabalhos paralelos da internacionação da literatura brasileira". "Em 2013, o Brasil será homenageado na Feira do Livro de Frankfurt", exemplificou, referindo-se a um dos principais eventos do mercado editorial estrangeiro. "Nós sentimos [isso] como [efeito] causa-consequência, sentimos diretamente esse interesse em nosso mercado", completou, em concordância com Juan Pablo De Vera.


Fonte da Notícia:  http://g1.globo.com/

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Bienal do Livro de SP espera receber 800 mil pessoas na edição 2012

Evento começa em 9 de agosto e terá entre os convidados a escritora Cecily von Ziegesar,da série "Gossip Girl"


800 mil visitantes. Esse é o número que a Câmara Brasileira do Livro (CBL) pretende atingir na 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. A revelação foi feita por Karine Pansa, presidente do evento, durante entrevista nesta terça (31).
De acordo com Karine, em 2012 o evento terá um aumento de 37% no número de expositores e
18% no total da área ocupada no Pavilhão de Exposição do Anhembi. "Duplicamos as
bilheterias e as entradas, ampliamos as praças de alimentação e melhoramos o acesso ao
local, com 50 ônibus em duas estações do metrô: Tietê e Barra Funda."

Nesta 22ª edição, a Bienal do Livro de SP terá homenagens a Jorge Amado, a Nelson
Rodrigues e à Semana de Arte Moderna de 1922. A curadoria é do jornalista e apresentador
Zeca Camargo, do jornalista Paulo Markun e do diretor do Museu da Língua Portuguesa,
Antonio Carlos de Moraes Sartini.

"A homenagem a Nelson Rodrigues é importante porque o texto dramaturgo é muito esquecido
na literatura", disse Sartini. "Temos um teatro extremamente forte, mas que sempre ocupou
um lugar de segunda categoria nas nossas estantes. Essa homenagem quer recuperar isso."

Markun explicou mais sobre o mote desta edição: "porque livros transformam o mundo". "Não
estaríamos na América sem a existência de diversos livros, como o 'Mundus Novus', de
Américo Vespúcio. O mundo foi influenciado por livros e isso continua ocorrendo hoje, mas
com uma velocidade espantosa."

É do jornalista a curadoria de um dos três pilares temáticos desta edição, o Salão de
Ideias. Nele, autores debaterão sobre os mais diversos temas, como literatura negra e
árabe, por exemplo. "Os homenageados serão representados em várias mesas, como a que terá
Tom Zé lendo Jorge Amado e Maria Adelaide Amaral falando sobre a Semana de 22", explicou.

Entre os outros espaços estão Deu a Louca nos Livros, dedicado ao público infantil, em
que crianças poderão ajudar a criar uma história; # Você + Quem = ?, onde serão
promovidos eventos voltados aos jovens; Cozinhando com Palavras, em que o chef André
Boccato brinca com sua cozinha experimental; e Telas & Palcos, que fala sobre a
literatura e o cinema, sob o comando de Rubens Ewald Filho.

Entre os convidados internacionais estão a norte-americana Cecily von Ziegesar, autora da
série juvenil "Gossip Girl" e o espanhol Alejandro Zambra, autor do romance "Bonsai", que
participou da última edição da Flip.



Fonte da Notícia: http://ultimosegundo.ig.com.br

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22ª edição da Bienal do Livro de São Paulo tem Zeca Camargo e Paulo Markun na curadoria

Pela primeira vez Zeca Camargo é curador da Bienal do Livro de SP

Na manhã da última terça-feira (31), a organização da 22ª edição da Bienal do Livro de São Paulo realizou uma coletiva de imprensa. Além do tema central, "Livros Transformam o Mundo, Livros Transformam Pessoas" e da divulgação da programação, foram apresentados os curadores do projeto, entre eles os jornalistas Zeca Camargo e Paulo Markun. 


"É minha primeira curadoria e eu não sabia o trabalho que era", disse Camargo aos risos. "Fiquei estarrecido com o volume de coisas que tínhamos que estabelecer e me envolvi mais do que imaginava", completou o apresentador do "Fantástico".
O jornalista também ficou responsável pelo pilar temático chamado "# Você + Quem = ?", o espaço jovem quer promover diálogos entre a juventude e a literatura. "É um público que sempre gostei de trabalhar. Brincamos que é uma geração que usa # (hashtag) até para dar oi", explicou se referindo ao nome do pilar. 

O jornalista Paulo Markun, que apresentou por 10 anos o programa "Roda Viva" e também foi presidente da Fundação Padre Anchieta, agradeceu o convite para ser um dos três curadores gerais e falou sobre o espaço Salão de Ideias, que abordará temas como futebol, cultura negra, cultura árabe, entre outros. "A ideia é juntar pessoas de pensamentos diferentes, que possam levantar dúvida sobre esses temas", disse.

Karine Pansa, presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL) destacou que, nesta edição, a Bienal do Livros de São Paulo espera receber 800 mil visitantes. "Fomos além da expectativa e não poupamos esforços ou recursos. Neste ano temos um crescimento de 37% no número de expositores, 18% na área ocupada, 33% de investimentos em programação cultural e 44% de valores investidos em vale-professor e vale-livro", explicou.
Juan Pablo De Vera, organizador da Bienal, falou sobre o tema do evento deste ano. Para ele, que também organiza o Salão do Automóvel, além das feiras do livro de Paris, Londres, Tóquio e Nova York,  "a ideia é convidar novas gerações a abraçar o livro e crescerem como pessoas", informou o portal Terra.
Para crianças

O espaço infantil deste ano na Bienal pretende possibilitar às crianças o exercício criativo. "È um espaço de ampliação do imaginário infantil. Elas serão convidadas a entrar no livro, mas ele não tem páginas. São túneis onde as crianças entrar e lá - com a ajuda de profissionais - constroem estórias", contou Zoara Failla, uma das pessoas responsáveis pelo espaço.
Serviço
22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo
Período: 9 a 19 de agosto de 2012
Horário de funcionamento: 10h às 22h até o dia 18 de agosto. Após esta data, das 10h às 20h, com entrada permitida até às 18h 
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1.209)
Ingressos: R$ 12 (R$ 6 meia-entrada)
Entrada gratuita: professores, bibliotecários, profissionais da cadeia produtiva do livro, estudantes inscritos na visitação escolar programada, maiores de 60 anos e crianças até 12 anos.

Fonte da Notícia:  Redação Portal IMPRENSA - http://portalimprensa.uol.com.br

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Samanta Holtz, autora do romance O Pássaro na 22ª Bienal do Livro de São Paulo

 A autora nacional Samanta Holtz, estará na 22ª Bienal do Livro de São Paulo


Anota ai na agenda:

10/08 (sexta), das 18h às 19h - Sessão de autógrafos com O Pássaro - Samanta Holtz (Estande da editora Novo Século - H70)

Para saber mais sobre a autora e seu livro, acesse o Blog Oficial: http://samantaholtz.blogspot.com.br/


Leia online um trecho de seu livro 'O Pássaro' em nosso site: http://www.livroson.com/livros/1938-o-passaro















É isso, prestigie o autor nacional!

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22ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DE SÃO PAULO

Data e Horário: 09 a 19/08, 10h às 22h
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - Av. Olavo Fontoura, 1.209. São Paulo/SP
Ingressos: R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia) no Anhembi, pelo Ingresso Rápido ou na FNAC Pinheiros.
Transporte: gratuito, todos os dias, a partir de duas estações de metrô: Barra Funda e Tietê
Veja abaixo os destaques da programação paralela do evento

Salão de ideias

"O autor e seu tradutor", 11 de agosto, às 11h
Com Cristóvão Tezza, Maria Tereza Pineda e Claudiney Ferreira

"Jorge Amado no cinema", 11 de agosto, às 18h
Com Cecília Amado e Sergio Machado

"Internacionalização da literatura brasileira", 11 de agosto, às 20h
Com Milton Hatoum e Galeno Amorim

"Leituras de Jorge Amado", 12 de agosto, às 18h
Com José Castello, Ilana Goldstein e Tom Zé

"O futebol nosso de cada dia", 14 de agosto, às 14h
Com Mauricio Murad, Bernardo Buarque de Hollanda e Marcos Eduardo Neves

"A garconnière de Oswald de Andrade", 15 de agosto, às 14h
Com José Celso Martinez Correa e Renato Borghi

"Ciência como espaç para ficção científica", 15 de agosto, às 18h
Com Miguel Nicolelis e Donizete Galvão

"Escritores da periferia", 16 de agosto, às 14h
Com Paulo Lins, Ferréz e Sergio Vaz

"Blog como espaço de criação", 16 de agosto, às 16h
Com Fal Azevedo, Ana Paula Maia e Raquel Pacheco (Bruna Surfistinha)

"O teatro de Nelvon Rodrigues", 16 de agosto, às 20 horas
Com Marcos Antonio Braz e Eduardo Tolentino

"Biografia de um presidente-escritor", 18 de agosto, às 14h
Com Fernando Henrique Cardoso

Espaço Jovem # Você + Quem = ?

Com"Crash: adolescer!", 11 de agosto, às 11h
Com Ceily Von Ziegezar, Thalita Rebouças e Paula Pimenta

"Paixão radical: música", 11 de agosto, às 18h
Com Henrique Rodrigues, Fernanda Takai e Mario Bortolotto

"Encontro vampiros e lobisomens", 12 de agosto, às 11h
Com André Vianco, Martha Argel, Giulia Moon e Sarah Bakley-Catwright

"O amor que dá certo, o amor que dá errado", 13 de agosto, às 15h
Com Alejandro Zambra, João Jardim e Tatiana Salém Levy

"Paixão radical: blogs e vlogs", 14 de agosto, às 18h
Com PC  Siqueira e Marcelo Cidral

"Paixão radical: novas vozes da literatura brasileira", 18 de agosto, às 11h
Com Antonio Prata, Ricardo Lisías e Fabrício Carpinejar


Programação completa e mais informações no site do evento: http://www.bienaldolivrosp.com.br/