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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

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Livro digital ameaça mercado editorial tradicional

Solução seria investimento em serviços referentes a assinaturas e outras formas de exploração de conteúdo


São Paulo - O investimento não só na compra e venda de livros, mas em oferecer serviços relacionados ao conteúdo foi uma das soluções encontradas pela indústria editorial em resposta ao avanço do livro digital entre os consumidores. Em estudo realizado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, o pesquisador Lemilson José Cavalcanti de Almeida preocupou-se em observar os impactos sofridos pelo sistema de propriedade intelectual com a inserção dos livros digitais no mercado editorial. A pesquisa de mestrado teve a orientação do professor José Augusto Giesbrecht da Silveira.

Para o estudo, o administrador realizou um levantamento histórico sobre políticas de propriedade intelectual na França, Inglaterra, EUA e Brasil. Além disso, buscou entender porque as editoras atuais tem investido na oferta de livros digitais, se é a política de copyright que mantém seus rendimentos.
Segundo Almeida, a digitalização de publicações permite o compartilhamento em redes sociais e torna difícil o controle da difusão das obras com direitos. Assim, um dos caminhos encontrados pelo mercado editorial é transformar o livro em um serviço, não mais um produto. “A oferta de serviços torna possível ‘vender’ o conteúdo intelectual sem a coerção da proteção jurídica do copyright” diz o pesquisador.
Perspectiva histórica
No levantamento histórico realizado, o autor deparou-se com assimetrias nas legislações referentes à propriedade intelectual. As primeiras editoras surgiram na Inglaterra, a partir de associações de livreiros e editores. Estes compravam o direito de uma obra e reproduziam-na a fim de receber os rendimentos das vendas. Dai surgiu o conceito de copyright, o qual entende-se como o direito adquirido para exploração comercial de uma obra.
Na França, atribuiu-se às obras o direito moral do seu autor, que é inalienável. Ou seja, ainda que sejam negociados os direitos de reprodução do livro, o autor sempre terá um vínculo com os rendimentos de venda. Ao debater direitos de propriedade intelectual, os franceses separavam direito de venda do direito de autor, dando prioridade ao autor. Essa concepção influenciou a regulamentação brasileira.
No entanto, Almeida diz que não é adequado admitir que certa regulação é melhor, pois cada país adota regulação mais alinhada ao consenso de sua população. Em uma primeira leitura, é possível considerar que o processo francês poderia ser mais justo com os escritores, ou com a sociedade, por garantir que o acesso a uma leitura não ficaria atrelado a interesses financeiros. No entanto, a publicação de livros, neste país, estava relacionada ao patrocínio ligado a particulares, portanto o conteúdo que não correspondesse a certas expectativas pessoais ficaria sem financiamento.
Já nos EUA, a fim de equilibrar o livre-comércio e o bem estar social, algumas obras protegidas por copyright poderiam ser utilizadas dependendo da necessidade, num conceito chamado fair use (uso justo). “O limite imposto pelo fair use serviu para proteger o domínio público em oposição ao domínio privado com o intuito de promover a educação” diz Almeida. No contexto do fair use, a duração do copyright nos EUA era menor que na Inglaterra, por exemplo.
Diante os conflitos entre as editoras e a legislação dos países, viu-se a necessidade de criar regras internacionais para a venda de obras, o que originou, no século 19, a Convenção da União de Berna. A influência nas discussões era, principalmente, francesa, e por isso, os EUA e a Inglaterra só aceitaram participar das discussões no final do século 20. Só em 1988, em uma das convenções, os EUA reconheceram o aplicação do copyright conforme o entendimento francês.
Essa tentativa de alinhar os países quanto aos interesses editoriais de publicação criou algumas falhas em relação ao registro de autoria, que se fazem notar agora, na expansão das publicações digitais. Segundo Almeida, na definição para registro autoral, a insenção da necessidade de registro de um obra para considerar sua autoria permitiu o surgimento de obras órfãs, ou seja, sem autor e, portanto, expostas a desentendimentos do controle de reprodução.
Almeida também realizou entrevistas com 2.300 leitores em São Paulo a fim de avaliar a propensão destes a utilização dos livros digitais, e percebeu que o uso do livro digital ainda depende da mudança de hábito da população. “A organização do mercado se faz também pelo âmbito social, ainda que envolva as instituições privadas” diz o autor.
A resposta talvez seja encontrar formas de negócio que se tornem independentes dos questionamentos impostos pelo copyright. “Observamos que os grandes grupos editoriais estão se tornando grandes grupos na indústria de Educação e Tecnologia” diz Almeida, e cita a Amazon, que oferece não só livros digitais para compra, mas também a assinatura do acervo de livros para leitura online.
Para o autor, a produção literária não sofre influencia do argumento da doutrina capitalista de que a produção só é estimulada se houver lucro. “A criação artística tem impulso mesmo sem copyright” diz Almeida. Além disso, ele acredita na adaptação e evolução da produção editorial, mesmo num cenário de queda das vendas. “A indústria editorial já demonstrou ao longo de cinco séculos que é um setor resiliente. A adaptação é custosa, mas o setor certamente irá se reposicionar na nova ordem.”
Fonte da Notícia: http://exame.abril.com.br/

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Feira de livros de Frankfurt terá edição no Brasil a partir de 2013

O anúncio da nova feira foi feito na quarta-feira, em São Paulo, por Jurgen Boos, presidente, e Marifé Boix García, vice-presidente da Feira de Frankfurt.



São Paulo - Durante dois anos, a Frankfurter Buchmesse, empresa responsável pela organização da maior feira de livros do mundo - a de Frankfurt - e de conferências em diversos países, estudou o mercado brasileiro para ver se seria viável a realização de uma feira aqui.
A ideia não era repetir o modelo alemão, já que o evento, lá, é exclusivamente voltado a profissionais do mercado editorial internacional e aborda todos os aspectos da indústria do livro. Tampouco queria fazer algo como as bienais, cujos objetivos são, basicamente, venda de livros e apresentação do mundo literário para crianças e jovens.
O objetivo era promover o debate entre profissionais da educação do mercado editorial e de empresas de tecnologia. Foi criada, então, a Contec Brasil - Conferência Internacional de Tecnologia Cultura e Alfabetização, realizada gratuitamente entre terça e quarta, no Auditório do Ibirapuera. 
O projeto será ampliado em 2013 e o modelo estará mais próximo do idealizado pelos alemães. A Contec continua no programa, e será realizada paralelamente a uma sonhada feira, que, assim como as conferências, será focada no livro e na educação.
São esperados expositores brasileiros e estrangeiros nas áreas educacional e editorial - sobretudo de livros infantis e juvenis desenvolvedores de jogos, fornecedores na área de tecnologia, empresas especializadas em crossmedia e em licenciamento de produtos, entre outros. O anúncio da nova feira foi feito na quarta-feira, em São Paulo, por Jurgen Boos, presidente, e Marifé Boix García, vice-presidente da Feira de Frankfurt. 
Os dois alertam que não se trata de fazer uma versão menor da tradicional feira alemã - a edição deste ano será entre os dias 10 e 14 de outubro. "Não se pode copiar ou fazer uma mini-Frankfurt por causa de seu tamanho e de sua abrangência", diz Boos.
A feira ocupa uma área equivalente a 14 campos de futebol, recebe 280 mil profissionais de 129 países e chega a ter pavilhões inteiros dedicados a livros de artes, de gastronomia, de turismo, etc. É lá que as editoras vendem e compram os direitos dos livros que serão publicados internacionalmente nos meses seguintes.
De acordo com Marifé García, são esperados no evento brasileiro editores, professores, bibliotecários, livreiros, funcionários do governo e quem mais se interessar pela causa. Assim como em Frankfurt, haverá os chamados Hot Spots, espaço oferecido para que os expositores debatam assuntos relacionados a seus produtos.
Fonte da Notícia: http://www.d24am.com/

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Vendas de livros devem crescer 14% em 2012, prevê Ibope



A compra  de livros e publicações impressas deve movimentar R$ 8,23 bilhões em 2012 no país. O valor representa um aumento de 14,5% sobre a receita registrada em 2011.

Na média, isso significa que cada brasileiro gasta R$ 50,46 na compra de livros, revistas e jornais em um ano.

As previsões foram feitas pelo Pixis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do instituto Ibope Inteligência.

Segundo o levantamento, é a classe B quem está liderando a leitura --o segmento representa 24,4% dos domicílios do país, mas responde por 51,5% dos gastos com livros.

A classe A, embora esteja em apenas 2,6% dos domicílios, responde por outros 20,7%.

Praticamente o oposto, o consumo vindo das classes D e E fica na faixa de apenas 3,7% do total, embora representem 20,5% dos domicílios.

A classe C, maioria no país, responde por 52,3% dos domicílios e por 23,7% dos gastos com produtos editoriais.

Na distribuição por região, o Sudeste lidera, com 54,7% das compras e uma média de gasto acima da faixa nacional, de R$ 59,60 ao ano por pessoa.

É seguida pela região Sul, onde as pessoas gastam em média R$ 56,50 com livros ao ano e respondem por 16,1% do mercado nacional.

Na outra ponta estão os nordestinos, que gastam R$ 32,83 ao ano e levam 15,7% do mercado, e os nortistas, com média de R$ 35,54 e participação de apenas 5,1%.

No Centro-Oeste, onde estão 8,3% das vendas de produtos editoriais do país, a média de gasto anual por pessoa é de R$ 53,61.

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Baixo número de leitores justifica projetos do MinC



São Paulo – A notícia de que quase a metade dos brasileiros nunca teve acesso à leitura é vista com preocupação pela ministra da Cultura, Ana de Hollanda, e segundo ela, é o que motiva o governo a intensificar os trabalhos e campanhas de incentivo à leitura. Ana explicou hoje (9), depois de participar da abertura da 22ª Bienal do Livro em São Paulo, que esta realidade está presente em locais mais distantes das grandes cidade ou nas periferias, por isso estão sendo levados a essas áreas projetos que visam estimular a leitura.
“No Plano Nacional do Livro e Leitura investimos este ano R$ 373 milhões na criação de bibliotecas, no circuito de feiras de livros, campanhas, na compra de acervo para doar para bibliotecas, procurando dar um atrativo a mais com bibliotecas modernas e interativas. Queremos que a garotada não se sinta inibida de entrar [nas bibliotecas]. Estará entrando em um espaço moderno, gostoso”, disse a ministra.
Ana explicou que a ideia é estimular a leitura não só do livro didático e da matéria da escola, mas criar o hábito de ler todos os tipos de literatura e aprender a viajar com as letras. “Essa leitura é uma extensão do trabalho da educação”. Ela citou um dos programas do governo que visa levar a leitura a áreas onde a ler não é um hábito familiar e explicou que agentes de leitura atuam em localidades de todo o Brasil para mudar essa realidade.
“Eles [os agentes de leitura] ganham um kit com bicicleta, livros e mochila e vão nas comunidades no Brasil afora visitando as casas, emprestam livros e voltam depois de 20 dias. Aí juntam a vizinhança para discutir o que foi lido. Estamos levando isso para as escolas rurais também, para trabalhar o livro pelo prazer do livro, para sair do leitor funcional que lê e não absorve o que leu”, disse.
Mercado em crescimento
A presidente da Câmara Brasileira do Livro, Karine Pansa, disse que o fato de só metade da população ter acesso a livros transforma o mercado editorial brasileiro em algo com extremo potencial de crescimento. Em 2011, o mercado cresceu 9,8% na produção e venda de livros, registrando quedas consecutivas no preço dos exemplares de 2004 a 2011, chegando a 45%. “De acordo com uma pesquisa que temos, quanto maior a renda, maior o consumo de bens culturais, incluindo o livro”.
Para Karine, quanto mais letrado e institucionalizado o conhecimento, maior vai ser o consumo de livros e, assim, o preço será adequado à classe social do cidadão. Karine diz que o povo brasileiro ainda tem possibilidade de aumentar o hábito de leitura. “Ainda há 98 milhões de habitantes no país que não leem. Os programas do governo são muito bem-vindos, mas não são suficientes para estimular a leitura. Precisamos nos unir com a iniciativa privada e com a sociedade civil para que seja um conjunto de ações que farão o hábito da leitura ser melhorado”.
Karine reforçou a importância do papel do professor no estímulo à leitura para crianças e adolescentes que não estão acostumados a ver os pais lendo. “Se o aluno tem um professor leitor, ele vai estimular os estudantes até que eles descubram um gênero que gostam de ler e possam se tornar leitores. Os pais e o professor têm papel fundamental nisso”, disse.
Fonte da Notícia: http://www.jb.com.br/

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

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Ziraldo é atração da Bienal do Livro


Nos mais de 30 anos em que frequenta a Bienal do Livro de São Paulo, o escritor Ziraldo já presenciou os mais diversos modismos editoriais: esoterismo, autoajuda, padres-escritores, romances históricos, séries de vampiros, anjos ou de crianças e adolescentes que têm de lidar com o fato de não serem nada populares na escola. Viu Paulo Coelho, Lair Ribeiro, Dan Brown, Stephanie Meyer e padre Marcelo Rossi chegarem ao topo das listas de mais vendidos, e, em alguns casos, sumirem. E não saiu de moda.

Ziraldo, 8 milhões de livros vendidos em 32 anos, é o que o mercado editorial chama de autor long-seller. A concorrência, é certo, aumentou nesses anos todos, e se hoje ele não vende mais as quantidades que vendia no lançamento de "O Menino Maluquinho", em 1980, quando novas impressões da obra saíam direto da gráfica para a feira para darem conta da procura diária, suas sessões de autógrafos continuam sendo das mais concorridas da Bienal. Em 2010, assinou 1820 livros comprados durante a feira no estande da Melhoramentos; isso, sem contar os volumes que as crianças levam de casa ou os quadrinhos da editora Globo, que não divulga números.

Na edição que começa nesta quinta e segue até o dia 19, a tradição deverá ser mantida. Já estão programados sete encontros com o escritor no estande das suas duas editoras. Ele lança "O Grande Livro das Tias", que reúne três obras já lançadas por ele sobre "o maior amigo do homem enquanto menino": "Tantas Tias", "Tia Nota Dez" e "Tia, Te Amo". Autografa também "Os Meninos de Marte", quinto volume da série "Os Meninos do Espaço", que Ziraldo criou para enganar a morte. Inventou de escrever 10 títulos para essa série e tem saído um por ano. "Já garanti mais cinco anos e até os 85 eu vou", brinca o escritor, que completa 80 anos em 14 de outubro. Outros dois volumes dessa obra já estão na cabeça do escritor: do menino de Vênus e de Saturno. "Eu não sabia que Saturno era um planeta tão confuso e complicado, mas agora já entendi." Na Bienal, vai autografar ainda o aplicativo para iPad "As Grandes Histórias do Menino Maluquinho - Ele é o Cara", lançado pela Globo em 2012, mas nunca autografado em São Paulo.

Ziraldo está trabalhando em outros tantos projetos. Quer montar uma exposição no Rio com desenhos que fez de "mulheres bonitas" e não para de escrever e ilustrar. Para o aniversário, em outubro, a Globo, que concentra os títulos dele em HQ, lança "Os Zeróis", com desenhos dele inspirados em comics americanos, em fotografias famosas e em quadros de pintores como Picasso e Dalí. Estão previstos, ainda, novos álbuns para os personagens Julieta e Menino Maluquinho.

E ele está empenhado em terminar de ilustrar "O Reizinho do Castelo Perdido", que faz parte do projeto que já lançou um livro, "O Maior Anão do Mundo", escrito por Ziraldo e ilustrado por Mauricio de Sousa, e que prevê a inversão dos papéis agora. "O Mauricio demorou a me mandar a história dele e ela tem muito súdito, muito castelo e eu tenho muita preguiça de desenhar castelo, mas está ficando bonitinho. É uma mão de obra danada", confessa. Ele conta que o colega pregou uma peça nele ao escrever um enredo tão rico, mas garantiu que termina para o Natal, ou para a Bienal do Rio, em 2013. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

NA TRILHA DE ZIRALDO
O escritor Ziraldo é presença garantida nos dois fins de semana da Bienal e autografa livros impressos e e-book

Dia 11
15h30 - Melhoramentos*

Dia 12
11h às 12h - Globo**
15h30 - Melhoramentos

Dia 18
11h às 12h - Globo
15h30 - Melhoramentos

Dia 19
11 horas - Melhoramentos
15h às 16h - Globo
*RUA G40
**RUA F30

22ª BIENAL DO LIVRO
Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1.209). De 9 a 19. R$ 12. www.bienaldolivrosp.com.br

Fonte da Notícia: http://www.dgabc.com.br

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Bienal do livro de SP terá lançamentos de escritores de MS



Amanhã, dia 9, começa oficialmente a maior temporada brasileira do livro. A 22ª Bienal Internacional do Livro, segue até o dia 19 de agosto, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Mato Grosso do Sul estará presente sendo representado pela Editora Alvorada, que estará com um estande especialmente para divulgar seus escritores. 

Serão mais de 50 títulos de Mato Grosso do Sul à disposição do público. Destes, 14 serão lançados no evento, sendo: nove livros, quatro jogos educativos e uma série contendo dez livrinhos. Durante os 11 dias a previsão é de receber aproximadamente 800 mil pessoas. 

Presença confirmada dos autores sul-mato-grossenses, Ariadne Cantú, que fará o lançamento da segunda edição de “Planeta dos Carecas”, “O Barato das Baratas” e “Série Sentimentos”; de Luiz Alfredo Magalhães com o livro “Fazendas de Mato Grosso do Sul”; o autor Gilberto Mattje, que fará sessão de autógrafos com o livro “Tosco”; Ester e Marly Leal, com o livro infantil “Musicando”; e Raquel Naveira com “Guto e os Bichinhos”, que contará com participação especial de Guto Naveira, filho e ilustrador do livro. 

Para Ariadne Cantú, é uma grande oportunidade participar da maior feira de livros do Brasil, e o melhor, representando o Estado. “A feira traz os melhores e maiores autores do mercado atual. É uma oportunidade ímpar para a divulgação dos livros. No ano passado a Alvorada se fez presente com meus livros na Bienal Internacional do livro do Rio de Janeiro e foi uma oportunidade preciosa, pois tive contato direto com os leitores. Creio que em São Paulo será ainda mais proveitoso, pois a editora contará com diversos lançamentos. Estou muito Feliz!”, ressaltou a escritora. 

A criançada terá ainda Contação de Histórias com a presença de Mirian Montanari, autora da coleção Lê-re-lê e Aprender Fazendo, também da Editora Alvorada. Será no dia 12 de agosto, das 15h às 16 horas (horário de Brasíia). Outro destaque na programação será a presença da Babá Encantada, novo personagem da Editora que estará presente, de agora em diante, em todas as publicações infantis.

Serviço: Os ingressos da Bienal já estão à venda por R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia), pelo site www.bienaldolivrosp.com.br ou em um dos pontos credenciados, como as livrarias Fnac de todo o Brasil. A Bienal será no Anhembi em São Paulo e a localização do estande da Editora Alvorada é no endereço I99. 


Programação Editora Alvorada



10/08: Tema do dia: Trânsito na Escola
Destaque: Kiko, Carlos, Agenda do Trânsito e Coletânea Educação Ambiental
12/08: Destaque: Coleção Le-re-le e Aprender Fazendo
15h às 16h: Contação de História e autógrafos - autora Mirian Montanari
Presença da Babá Encantada durante todo o dia
13/08 - Tema do Dia: Meu Mato Grosso do Sul
Destaques: “Para Encontrar o Azul eu Uso Pássaros”, “Araras da Cidade”, “Cheiros e Sabores de Mato Grosso do Sul” e “Fazendas”.
17h às 18h – Sessão de Autógrafo – Luiz Alfredo – (com deliciosas receitas Sul-mato-grossenses)
14/08: 
17 às 18h: Lançamento e autógrafo: Musicando – Ester e Marly Leal
Presença da Babá Encantada durante todo o dia 
15/08: “Leia e Eles Lerão”
10h às 11h: Presença da autora Raquel Naveira e ilustrador Guto Naveira – Lançamento de “Bichinhos de Guto”com direito a “Live Paint” (pintura ao vivo) 
14h às 15h: Contação de História e autógrafos – Ariadne Cantú – O Planeta dos Carecas
17h às 18h: Ariadne Cantú - Sessão de autógrafos “O Barato das Baratas” e “Série Sentimentos” 
Presença da Babá Encantada durante todo o dia
16/08: Tema do dia: BULLYING? Tô fora 
Destaque: “O Planeta dos Carecas” e “Tosco”
17/06:
15h às 16h: Bate-Papo com os jovens e sessão de autógrafo do livro Tosco – autor Gilberto Mattje 

Fonte da Notícia: http://www.msnoticias.com.br

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Brasil chega a 200 eventos literários em 2012



Às vésperas da 22ª Bienal do Livro de São Paulo, que vai de 9 a 19 de agosto, o país contabiliza oficialmente cerca de 200 festivais e feiras literárias, segundo calendário organizado pela Fundação Biblioteca Nacional (FBN). Além de um levantamento, o calendário se propõe a facilitar apoio oficial a esses eventos, que podem receber R$ 100 mil (feiras grandes e médias) e R$ 50 mil (feiras pequenas) diretamente, ou apoios variados, por meio de editais de renúncia fiscal atrelados à Lei Rouanet, do Ministério da Cultura (MinC).
“Nestes momentos [durante festivais e feiras literárias], os meios de comunicação entrevistam escritores, falam sobre leitura, mostram a vida de leitores que transformaram suas vidas graças aos livros e à leitura. São momentos em que a sociedade para e presta a atenção. Ao mesmo tempo são oportunidades para aqueles que vivem de livros, vivem de literatura terem esse contato mais próximo. Uma e outra coisa são oportunidades para ajudar a fomentar a leitura na sociedade”, disse à Agência Brasil o presidente da FBN, Galeno Amorim.
Segundo Amorim, o foco principal da instituição está no apoio às atividades descentralizadas, nas periferias das grandes cidades e em cidades do interior.
Descentralização
A diversidade de feiras (eventos mais comerciais, com maior diversidade de títulos trazidos por livreiros e editoras) e de festivais (mais focados no desenvolvimento de um “gosto pela leitura, com maior participação de autores e discussão de temas e obras”) é hoje alvo de um esforço de ampliação pelo governo, que busca combater sua concentração no eixo Sul/Sudeste. Sem sucesso até o momento, como admite o coordenador-geral de Economia do Livro da FBN, Jorge Teles.
“Há uma carência muito grande que a gente percebeu no diálogo com as regiões, primeiro de que o próprio poder público local, em algumas cidades, valorize a cultura, o livro e a leitura. Várias das ações que nós gostaríamos de fazer não foram realizadas porque é um ano muito delicado para fazer estímulos junto ao poder local, por conta do período eleitoral”, explicou Teles, que afirmou que mesmo a preferência, no último edital, por projetos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste não foi suficiente para a descentralização esperada pela FBN, a exemplo de editais de outros setores culturais promovidos pelo MinC.
Segundo o gestor, deve ser levada em conta, ainda, a falta histórica de apoio do governo federal para feiras e festivais e a falta de equipes nos municípios que se dediquem a conhecer os canais de financiamento e preparar projetos para aproveitá-los. “Após o final do embargo eleitoral, nós apoiaremos novos festivais e há uma grande demanda de projetos para 2013. A gente está muito animado com isso, pois achamos que as regiões Norte e Nordeste vão fazer um trabalho muito interessante no próximo ano”, disse.
Grandes eventos, como a Bienal do Livro de São Paulo, tem papel relevante nesta política, ainda que tenham um efeito de centralização de mercados. “Para tornar o Brasil um país de leitores você vai trabalhar com criação, que é a parte dos escritores e vai trabalhar também com produção e difusão do livro. Isso tem o seu clímax nas grandes feiras de livro. A ideia é fazer com que o livro chegue mais perto do cidadão. Então nada melhor do que uma boa vitrine e as feiras são uma ótima vitrine. Nossa preocupação não é com o gigantismo, mas com a não existência de alternativas”, disse Teles.
Fonte da Notícia: http://www.jb.com.br